Sindicato de guardas prisionais fala em distúrbios em prisão. Governo desmente
Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais diz que reclusos regressaram às celas após o almoço sem qualquer tipo de problemas. Sindicato não conta a mesma história.
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Os reclusos da ala principal do Estabelecimento Prisional de Izeda, em Bragança, terão provocado distúrbios esta sexta-feira.
Segundo disse à TSF Júlio Rebelo, do Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional, "house situações bastente tensas" mas não houve feridos.
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Segundo esta fonte, os reclusos recusaram-se a regressar às celas após o almoço e incendiaram caixotes do lixo e colchões. Em causa estarão problemas relacionados com a alimentação.
As informações do Sindicato Independente do Corpo da Guarda Prisional coincidem com as avançadas à agência Lusa por fonte do corpo da guarda prisional.
No entento, questionada pela TSF, a Direção Geral de Reinserção e Serviços Prisionais "desmente, em absoluto, que se tenha verificado quaisquer tipo de incidentes".
"Os reclusos regressaram às celas, após o almoço, sem qualquer tipo de problemas, pelo que não houve recurso à força ou à utilização de meios coercivos. Donde também não haver ferimentos em ninguém."
"A única ocorrência anómala, verificada até ao presente momento no Estabelecimento Prisional de Izeda foi a de alguns papeis que foram queimados dentro de um caixote do lixo, situação imediatamente sanada", pode ler-se na nota enviada às redações.
Os incidentes ocorrem numa altura que o corpo da guarda prisional está em greve para exigir a revisão do estatuto, atualização da tabela remuneratória, criação de novas categorias, um novo subsídio de turno, alteração dos horários de trabalho e novas admissões.