O Presidente do sindicato da carreira de investigação do SEF fala numa "política de manta curta" que pode comprometer serviços importantes.
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Os aeroportos portugueses vão receber um reforço de 55 inspetores do SEF, a partir desta segunda-feira, mas a medida não convence o sindicato da carreira de investigação do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF).
O Presidente do sindicato, Acácio Pereira, fala numa "política de manta curta" que pode comprometer serviços importantes.
"Deslocarmos as pessoas de um determinado sítio para o outro e deixarmos um a descoberto é a política da manta curta: tapa-se de um lado e destapa-se do outro. Fica a descoberto tudo o que seja a área de investigações (por exemplo, o tráfico de seres humanos), a fiscalização em todo o território nacional, toda a atividade operacional, digamos assim, fica comprometido."
Também amanhã começa um estágio de 45 novos elementos no âmbito de um concurso para admissão de inspetores. Acácio Pereira lembra, no entanto, que vai demorar tempo até os novos inspetores ficarem aptos.
"Um curso dentro do SEF, de acordo com o que são as normas da União Europeia, tem uma duração previsível de um ano.Eles só estarão prontos e aptos e só tomarão posse daqui por um ano. É bom, é um sinal, mas precisamos de continuar a reforçar."
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