Adalberto Campos Fernandes considerou "pouco racional e sensato" optar pela não vacinação.
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O ministro da Saúde afirmou que "não há motivo para preocupação" em relação ao surto de sarampo detetado na semana passada no porto e com 53 doentes confirmados até agora.
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"É preciso vacinar", insistiu, defendendo a necessidade da "luta contra a ignorância" perante as "evidencias científicas" dos benefícios e da "elevada segurança" das vacinas.
O titular da pasta da Saúde falava aos jornalistas à entrada de uma iniciativa onde participou na Faculdade de Medicina de Lisboa.
O ministro disse "não ter indicação" de que se esteja perante uma nova estirpe do vírus do sarampo, dado haver profissionais de saúde com a doença e que foram vacinados.
Num comentário à greve nacional que as duas principais estruturas convocaram para maio, optando uma por desistir da paralisação em abril, Adalberto Campos Fernandes disse que terá mais tempo para negociar com os sindicatos dos médicos.
"Dá-nos mais tempo para negociar e conversar (...) para que possamos também ir ao encontro de três ou quatro pontos que ainda estão em aberto", afirmou à Lusa Adalberto Campos Fernandes.
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"O nosso limite é o da capacidade que temos com os recursos que temos", acentuou, depois de ter participado no encerramento da conferência "Desafios da inovação e segurança de informação", na Faculdade de Medicina de Lisboa.