A casa, em Loulé, continua pronta e equipada mas encerrada desde julho do ano passado. Foi anunciada como a única infraestrutura do País, dirigida a adolescentes com problemas de saúde mental.
Corpo do artigo
Esta unidade sócio-ocupacional da ASMAL, a Associação de Saúde Mental do Algarve, ainda aguarda financiamento. Segundo a ARS do Algarve não há enquadramento legal para apoiar esta infraestrutura, ou seja, não existe legislação que determine quem financiará, como e em quanto.
Tiago Botelho, vogal do conselho diretivo da ARS salienta que este tipo de resposta assistencial precisa de estar tipificada numa legislação" que diga qual o montante que a ARS pode dar ou até se será a ARS a fazê-lo".
A legislação deveria ter saído em finais de 2015 mas a mudança de governo alterou tudo. Supostamente esta unidade de apoio aos jovens com problemas de saúde mental entre os 13 e os 17 anos seria apoiada por dois ministérios: saúde e segurança social.
Tiago Botelho está convencido de que a nova legislação poderá sair em breve."Tem-nos sido dadas indicações de que há interesse em desenvolver legislação nova".
A unidade sócio-ocupacional para adolescentes com problemas do foro mental, localizada em Loulé, tem vaga para 20 utentes mas há um ano já tinha lista de espera.