
Ivo Pereira/Global Imagens
Mais de seis mil funcionários não docentes nas escolas continuam sem saber se entram nos quadros do ministério da Educação. Em causa está o programa de regularização dos precários do Estado que, de acordo com os sindicatos, está atrasado, trazendo incertezas para o próximo ano letivo.
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Os contratos terminam no final de agosto e ainda não há concursos à vista. As comissões criadas para analisar os casos de trabalhadores precários em condições de passarem aos quadros avaliaram apenas 54 requerimentos dos mais de seis mil funcionários não docentes que querem entrar nos quadros do Ministério da Educação.
O alerta é dado pelos sindicatos ao Diário de Notícias e ao JN, numa altura em que o ano letivo entra na reta final. Acusam o Governo de ter o processo de regularização de precários atrasado sobretudo se comparado com outros ministérios.
Há mais de seis mil trabalhadores não docentes com vínculos precários a trabalharem nas escolas portuguesas. A maioria diz respeito a assistentes operacionais, mas há também outros profissionais à espera de resposta aos requerimentos. É o caso dos assistentes especializados como os psicólogos, terapeutas da fala, fisioterapeutas e assistentes sociais. Para as contas entram também os docentes do ensino artístico.
As queixas chegam também por parte dos diretores de escolas. Garantem que continuam a faltar muitos trabalhadores não docentes e avisam que a falta de pessoal vai afetar o normal funcionamento das instituições de ensino.