Reportar ao Infarmed as reações adversas sentidas depois da toma de um medicamento é essencial para tornar os fármacos mais seguros.
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Em média, 30 portugueses por dia sofrem reações adversas aos medicamentos.
Segundo os dados revelados esta segunda-feira pelo Infarmed, no ano passado foram registadas 5300 reações adversas, quase o dobro do que se verificou em 2016.
Em declarações à TSF, a presidente do Infarmed explica que o aumento de casos não significa que tenha havido um aumento real de efeitos adversas aos medicamentos. Maria do Céu Machado entende que os números apenas mostram que as pessoas estão mais atentas e informadas.
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A notificação de reações adversas é essencial para perceber as reais condições de toma do medicamento, fora do ensaio clínico. Na "vida real", os fármacos podem não ser tão efetivos ou ter efeitos adversos.
Além disso quando um medicamento é lançado no mercado vai abranger uma população que nunca esteve exposta a esse fármaco, como crianças, grávidas e idosos.
A farmacovigilância é, por isso, essencial para "alterar as características do medicamentou ou retirá-lo do mercado" e tornar os medicamentos mais seguros.
O Infarmed quer consciencializar ainda mais os utentes, por isso lança esta segunda-feira uma campanha que apela à necessidade de conhecer os efeitos adversos dos fármacos e notificar o Infarmed sempre que ocorram.
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A notificação pode ser feita através do site do Infarmed , na farmácia, através de um médico ou enfermeiro.