A Direção-Geral da Sáude adianta que estão internados dois doentes, clinicamente estáveis, e que há 20 casos em investigação.
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Há mais sete novos casos de sarampo relativamente ao último balanço feito pela Direção-Geral da Saúde (DGS).
De acordo com o Boletim epidemiológico divulgado esta quinta-feira pela DGS, o surto de sarampo infetou até ao momento 97 pessoas, sendo que quatro dos casos confirmados laboratorialmente na quarta-feira já estavam anteriormente curados.
Há ainda 20 casos em investigação, refere a DGS e o Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge no boletim epidemiológico.
Os casos confirmados aconteceram todos em adultos, sendo que 55 são mulheres. Entre os casos confirmados, 16 não estavam vacinados e 79 das pessoas afetadas eram profissionais de saúde.
Segundo a DGS, o vírus do sarampo é transmitido por contacto direto com as gotículas infecciosas ou por propagação no ar quando a pessoa infetada tosse ou espirra.
Os doentes são considerados contagiosos desde quatro dias antes até quatro dias depois do aparecimento da erupção cutânea.
Este organismo do Ministério da Saúde indica que "os sintomas de sarampo aparecem geralmente entre 10 a 12 dias depois da pessoa ser infetada e começam habitualmente com febre, erupção cutânea (progride da cabeça para o tronco e para as extremidades inferiores), tosse, conjuntivite e corrimento nasal".