Governo tinha anunciado 11 sistemas de videovigilância, mas apenas três vão funcionar. As serras da Estrela, da Arrábida, de Sintra e Cascais são algumas das zonas onde não vai haver câmaras.
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Apenas três sistemas de videovigilância contra incêndios vão estar a funcionar este verão. O Governo tinha previsto 11 sistemas de monitorização, mas problemas nos concursos atrasaram o processo.
Segundo o Jornal de Notícias, em Lisboa não foi concedida a informação pedida à Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC) pela Área Metropolitana e o concurso foi anulado. Já na Serra da Estrela, o projeto está atrasado, com o concurso público em fase de adjudicação. Em Trás-os-Montes, a alteração da localização de uma das câmaras causou o anulamento do concurso, mas já foi lançado um novo procedimento, com uma nova localização.
Assim, os parques naturais da Arrábida, Sintra-Cascais, Tapada de Mafra, Serra da Estrela e as três serras de Trás-os-Montes (Nogueira, Bornes e Figueira) vão chegar ao verão sem sistema de deteção e apoio ao combate a incêndios.
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O Governo tinha previsto um reforço da rede atual para chegar a uma cobertura de 50% do território. O anúncio foi feito com a contratualização das operações com a área metropolitana de Lisboa e 10 comunidades intermunicipais.
As comunidades do Douro e do Oeste nem chegaram a apresentar projetos, a comunidade do Cávado está a estudar uma outra solução tecnológica e a de Aveiro foi chumbada à nascença, com o argumento de que o país só tem planeamento à escala municipal, distrital e nacional. Ao Jornal de Notícias, o presidente da Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro explica que continua a aguardar que o projeto seja desbloqueado.
Apenas três comunidades intermunicipais já têm o sistema a funcionar no Médio Tejo, na Lezíria do Tejo e na Beira Baixa, onde falta instalar a 11.ª câmara.