O ataque de segunda-feira num festival de música country, em Las Vegas, fez 59 mortos e mais de 500 feridos. Trata-se do maior massacre na história dos Estados Unidos.
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O secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, adiantou esta terça-feira que até segunda-feira à noite (altura em que recebeu informação proveniente dos Estados Unidos) não havia registo de portugueses entre as vítimas do ataque em Las Vegas, que causou a morte de 59 pessoas.
José Luís Carneiro sublinhou que os dados são provisórios, uma vez que as autoridades norte-americanas ainda não conseguiram identificar todas as vítimas do ataque.
"O departamento de Estado [norte-americano] contactou todas as missões afetadas e a nossa missão felizmente não foi contactada. Um português com quem contactámos, que assistiu ao concerto, encontra-se bem", disse. Contudo, continuamos a acompanhar a situação para verificar o decurso das diligências da polícia para saber com certeza se há algum cidadão português envolvido", concluiu.
Pelo menos 59 pessoas morreram e 527 ficaram feridas no tiroteio ocorrido no domingo à noite em Las Vegas, no Estado do Nevada, nos Estados Unidos da América, durante um concerto de música country junto a um casino.
A polícia federal norte-americana (FBI) indicou que o responsável pelo tiroteio - identificado como Stephen Paddock, um residente local de 64 anos - suicidou-se depois do ataque e não tinha qualquer relação com grupos terroristas.
Esta informação do FBI surgiu depois de o grupo extremista Daesh ter reivindicado o ataque, sem fornecer qualquer prova da sua alegação.
Entretanto, as autoridades anunciaram que pelo menos 18 armas, explosivos e milhares de munições foram encontradas na casa do atirador, em Mesquite, no Nevada.
Segundo a agência Associated Press, este foi o tiroteio mais mortífero da História moderna dos Estados Unidos da América, ultrapassando o número de vítimas do ataque numa discoteca de Orlando, em junho de 2016, que fez 49 mortes.