O pneumologista José Boleo Tomé explica que não há grande diferença nos efeitos tóxicos para as células. O médico alerta que o consumo está a aumentar entre os mais jovens.
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Nos últimos anos, o consumo de produtos de tabaco aquecido tem aumentado exponencialmente. À medida que há um crescimento deste tipo de produtos, introduzidos no mercado do tabaco, cresce também as preocupações relacionadas com a saúde.
Doze sociedades médicas e científicas alertam que os consumidores estão a ser induzidos em erro, por acreditarem que este tabaco não é nocivo.
"Há de facto alguns produtos tóxicos que são reduzidos em relação ao tabaco convencional mas não tanto como a indústria alega. Já se começou a perceber que não grande diferença nos efeitos tóxicos para as células", alertou o pneumologista José Boleo Tomé à TSF.
A presença de produtos cancerígenos e os efeitos de curto prazo estão por isso confirmados, garante o médico mas serão necessárias décadas para estabelecer uma ligação direta entre o consumo de produtos de tabaco aquecido e o cancro. José Boleo Tomé alerta ainda que o consumo deste tipo de produtos está, ano após ano, a aumentar entre os mais novos.
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