Em resposta à TSF, a Procuradoria-Geral da República desmente as informações que davam conta de que o ex-ministro da Defesa iria ser interrogado a propósito do encobrimento do furto de Tancos.
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) nega que esteja agendada uma audição ao ex-ministro da Defesa, Azeredo Lopes.
"O Ministério Público do DCIAP não tem, neste momento, qualquer diligência agendada no âmbito da designada "Operação Húbris"", informou a PGR, numa resposta enviada à TSF.
Alguns meios de comunicação davam conta de que Azeredo Lopes iria ser chamado a depor no Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), depois de o seu antigo chefe de gabinete, o tenente-general Martins Pereira, o ter implicado no encobrimento do caso do material militar furtado de Tancos.
Martins Pereira terá garantido, em interrogatório, que avisou, através da rede WhatsApp, o ex-ministro da Defesa do memorando que lhe foi entregue , há menos de um ano, pelo então diretor da Polícia Judiciária Militar, Luís Vieira, e pelo porta-voz da Polícia Judiciária Militar, Vasco Brazão.
O documento em causa dava conta da encenação da recuperação das armas roubada em Tancos.
De acordo com o jornal Público, o ex-chefe de gabinete do ministro da Defesa já colocou o telemóvel à disposição dos investigadores para uma perícia que comprove o que afirmou no interrogatório.