General Garcia Leandro sublinha à TSF que quem fez o roubo nos paióis de Tancos sabia o que fazia e pode já ter vendido o material a redes terroristas ou de crime organizado.
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"Quem fez o roubo desta maneira conhecia a situação", garante o antigo vice-chefe de Estado-Maior do Exército, adiantando que o material roubado é para comercializar. "A quem tem vontade de fazer atos violentos. Podem ser redes de crime organizado ou de terrorismo, não há como fugir a isto".
O General Garcia Leandro salienta que com a abertura de fronteiras existente no espaço Schengen as granadas e explosivos podem já nem estar no país.
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O antigo vice-chefe do Estado-Maior do Exército e investigador no campo da Estratégia e Segurança Internacional não tem memória de algo desta dimensão e lembra que sempre houve em Portugal cuidado com os locais onde estava armazenado o material militar.
O General considera que não se podem só assacar responsabilidades ao exército, tem também que haver um assumir de responsabilidades por parte das entidades políticas.
"Quando não há verbas para se tomar decisões em relação à segurança dos paióis, quando as entidades politicas estão avisadas da situação, é transparente", diz o antigo chefe de Estado Maior do Exército. Nas palavras de Garcia Leandro, este foi um "roubo anormal".