Nova diretora do Instituto Gulbenkian Ciência quer aproximar a investigação científica da sociedade.
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Prever com antecedência os picos da gripe com ajuda da Internet, preservar espécies como os lémures de Madagáscar ou encontrar soluções para o controlo da obesidade são alguns dos projetos científicos que estão a ser desenvolvido pelo Instituto Gulbenkian de Ciência e que Mónica Bettencourt-Dias quer que cheguem às pessoas.
A nova diretora do Instituto (no cargo desde o dia 1 de fevereiro) assume como um dos desafios aproximar a ciência da sociedade. Para esta bióloga de 44 anos, a sociedade só tem a ganhar com os valores da ciência como a tolerância, a cooperação e o espírito crítico.
"Temos uma comunidade científica excelente em Portugal, temos pessoas ótimas, ao melhor nível internacional e todas estas pessoas querem colaborar, fazer coisas em Portugal e fazer com que o país seja cada vez mais conhecido pela sua ciência", afirma a nova diretora do Instituto Gulbenkian de Ciência, que lamenta a saída de investigadores para o exterior.
Em entrevista à TSF, Mónica Bettencourt-Dias afirma que muitos saíram por causa da falta de regularidade nos financiamentos, mas agora acredita que as coisas vão melhorar e aposta num futuro em que o Instituto Gulbenkian de Ciência continue a ser uma referência internacional.
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