A Associação de Pais e Amigos de Crianças com Cancro tem conhecimento de casos de atrasos no atendimento de crianças no IPO mas situação não é tão negra como a relatada pela ERS.
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A associação Acreditar acredita que o tempo de espera excessivo, no IPO de Lisboa, não é generalizado.
Segundo a Entidade Reguladora da Saúde (ERS), as crianças com cancro esperam demasiado tempo pelos tratamentos no IPO de Lisboa e aponta a falta de enfermeiros como a causa do problema.
O Instituto de Oncologia admite que tem falta de enfermeiros, por estar impedido de contratar mais profissionais.
Ouvida pela TSF, Margarida Cruz, presidente da Acreditar, diz ter conhecimento de queixas feitas pelos pais e situações de atrasos mas que, no IPO de Lisboa, "as crianças tem normalmente prioridade de atendimento nos determinados tipos de intervenção".
Margarida Cruz lembra que "faz todo o sentido que uma criança ou jovem tenha prioridade dentro dos hospitais".
A Acreditar, que tem trabalhador para sensibilizar os hospitais para esta necessidade, adianta que já se fizeram algumas coisas para corrigir os atrasos mas ainda está longe do que seria uma situação ideal.