Durante cinco semanas, a TSF explica os benefícios de cinco dietas para um verão (e uma vida) mais saudável. Esta é a semana da dieta paleolítica.
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Não precisa de uma máquina do tempo para recuar à idade da pedra e seguir uma dieta paleolítica. Basta fazer uma viagem aos alimentos do passado, uma jornada que muitos acreditam contribuir para uma vida mais saudável.
É o caso de Joana Moura, autora de livros como "30 Dias para Mudar de Vida Detox Paleo", que descobriu na alimentação saudável um rumo que os diplomas da faculdade - licenciatura em arquitetura e pós-graduação em design - não faziam adivinhar.
Joana Moura é apaixonada por cozinha e acredita numa dieta livre de "alimentos processados e inflamatórios" que privilegie produtos "mais naturais e mais frescos".
O que entra numa dieta paleo e que fica de fora?
"Muitos vegetais frescos, muito variados, folhosas e crucíferas conjugadas sempre com proteína de melhor qualidade" são bem-vindos num regime paleo. Joana Moura desaconselha o consumo de "carne processada" e dá preferência a "ovos de galinhas criadas ao ar livre e alimentadas de forma natural".
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De fora ficam "os cereais, alimentos com glúten, leguminosas, laticínios - principalmente leite de vaca que é mais inflamatório - e muitos alimentos processados e de longa duração", explica Joana Moura.
A eliminação dos cereais pode ser controversa, mas a autora acredita que "não se pode pôr os cereais todos no mesmo saco" e prefere substituí-los por pseudocereais como o trigo-sarraceno e o amaranto.
"Hoje em dia, os cereais são-nos apresentados de formas que nos trazem algumas complicações como, por exemplo, a inflamação dos intestinos ou um aporte muito elevado de hidratos de carbono. Existe também a grande controvérsia do glúten, exatamente porque hoje em dia a semente de trigo também está muito alterada", defende.
*Veja no vídeo acima os sete conselhos de Joana Moura para seguir uma dieta paleolítica equilibrada.
Menos peso, menos stress e mais imunidade
Desde "um corpo mais esguio" a uma diminuição dos níveis de stress, a dieta paleolítica promete uma vida mais saudável e mais leve, graças a uma alimentação mais amiga dos intestinos.
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"Muitas pessoas relatam um aumento bastante grande da imunidade. Nós, por exemplo, quando temos uma alimentação pouco adequada adoecemos muito mais frequentemente. Estamos muito mais sujeitos a constipações, a viroses. Com a dieta paleo, as pessoas não ficam tão doentes, já não têm aquelas recaídas tão grandes no inverno", garante Joana Moura.
A tentação mora do outro lado da porta
É quando bate a porta de casa para um almoço de família ou um jantar com os amigos que surgem os principais desafios. "Saber o que escolher" quando entra num restaurante, fazer opções saudáveis e equilibradas exigem conhecimento e imaginação.
"Não é bem só confecionar, é saber como escolher, como compor os pratos, saber exatamente que alimentos ter numa refeição. Muitas vezes é a questão de ser prático e de poder comer fora de casa e não se sentir em dieta, nem em restrição", explica.
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Para ultrapassar as fomes mais traiçoeiras, a solução não é, na opinião da autora, comer de três em três horas. O ideal é apostar em refeições completas e variadas que o deixem saciado durante mais tempo.
"É a pessoa estar o máximo de horas saciada, não ter aquelas fomes neuróticas a toda a hora e conseguir controlar muito melhor estas compulsões alimentares que vêm exatamente do facto de a pessoa estar sempre a dar ao organismo alimentos que não são benéficos", remata.
A autora Joana Moura deixa-lhe uma sugestão de um lanche saudável para estas férias. Veja a receita no vídeo.
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