O pediatra Sérgio Neves lembra que a pílula pode ter efeitos secundários e provocar ou agravar problemas de saúde.
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Em todas as idades, a prescrição de contracetivos orais implica uma avaliação clínica. É por isso que o pediatra Sérgio Neves, mestre em Saúde do Adolescente, sublinha que as adolescentes não devem começar a tomar a pílula sem consultar um médico.
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O pediatra lembra que alguns destes contracetivos podem aumentar o risco de tromboembolismo, "ou seja, entupimento vascular com AVCs , tromboses, tromboflebites", pelo que é preciso conhecer a história clínica e familiar de cada adolescente.
Questões como a obesidade, a diabetes tipo 1, a epilepsia, ou a utilização de outros medicamentos, por exemplo, exigem uma escolha ponderada do tipo de contracetivo. "Temos de saber qual é a pílula mais adequada: se é a combinada, que tem dois tipos de hormonas, se é a que tem só um tipo de hormonas, se é o implante, ou o DIU (dispositivo intra uterino)", afirma Sérgio Neves. Cada caso é um caso. "Uma pílula não deve ser tomada porque a amiga também toma", reforça o pediatra.