A Comissão Europeia lembra que o vírus Zika é uma ameaça. Com a chegada de temperaturas mais elevadas, a Europa precisa de pensar em medidas de controlo e prevenção no caso de uma propagação do vírus.
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Em Estrasburgo, respondendo aos eurodeputados, o comissário europeu Jonathan Hill indicou a necessidade de uma "resposta contundente" porque é uma "ameaça característica de um modo globalizado", pelo que é necessário seguir as orientações de desinfeção em navios e aviões.
O responsável notou a experiência europeia com anteriores epidemias e que dispõe de estruturas adequadas sanitárias para "dar uma resposta rápida e segura aos acontecimentos".
O vírus Zika foi detetado no espaço comunitário apenas em viajantes provenientes das zonas afetadas.
"Com a chegada da primavera e do verão, estes mosquitos podem reintroduzir o vírus na Europa e terão que ser aplicadas medidas efetivas de controlo", disse.
Até ao momento, a UE mobilizou 10 milhões de euros, a distribuir em meados do mês, para investigação entre a potencial relação entre o vírus e a microcefalia, numa cooperação com a Organização Mundial de Saúde e outras agências.
Hill admitiu que poderão ser investidos mais 14 milhões de euros para o desenvolvimento de uma vacina.