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Conselho de Reitores defende medidas adicionais para garantir que alunos vão mesmo para o ensino superior público no Interior e não ficam em Lisboa ou no Porto, mas no privado.
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O presidente do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP) defende que é cedo para avaliar o que vai acontecer com as vagas cortadas pelo governo em Lisboa e no Porto, transferindo-as para outros distritos do Litoral e do Interior .
Na reação aos números de vagas agora divulgados, António Fontainhas Fernandes adianta à TSF que querem ver se os jovens irão mesmo para o Interior, como se pretende, ou optarão pelo ensino superior privado em Lisboa ou no Porto, sendo preciso avançar com uma série de medidas adicionais como o reforço dos apoios sociais aos alunos.
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O também reitor da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD) defende que o governo tinha mesmo de aumentar as vagas no ensino superior público no Interior, numa tendência que é preciso reforçar nos próximos anos.
Para António Fontainhas Fernandes não faz sentido o país ter tantos alunos no Litoral e sobretudo nas duas maiores cidades, agravando assimetrias que já são enormes.