Responsável garante que aquilo que se passou não foi nada de especial e reforço de médicos já estava previsto, há muito, para esta época do ano.
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O Hospital de Faro abriu um inquérito para perceber o que se passou na noite de Natal depois de ter sido noticiada uma situação de alegado caos.
Contactado pela TSF, Pedro Nunes explica que, como chegaram a existir agressões e foi preciso chamar a polícia, é preciso perceber ao certo o que se passou, razão que levou à abertura de um inquérito.
O presidente do conselho de administração do Hospital de Faro acrescenta que só este inquérito vai esclarecer o que se passou e distribuir responsabilidades, apesar da situação já ter levado à transferência de um segurança.
Pedro Nunes deixa contudo um apelo aos doentes e familiares para que respeitem os profissionais de saúde e para que percebam que "se de repente um hospital recebe 15 pessoas estas não podem ser vistas de imediato e podem, conforme a gravidade, ter de esperar duas ou três horas".
Hospital fala em caso pontual
Ontem, a SIC fez uma reportagem no Hospital de Faro em que falou com vários doentes que diziam ter estado duas ou três horas à espera, mas acrescentavam que durante esse tempo ninguém foi chamado, o que revoltou quem estava na sala de espera.
Em resposta, a Administração Regional de Saúde do Algarve anunciou esta manhã que decidiu reforçar as equipas na sequência das notícias que referiam a existência de um caos nas urgências do Hospital de Faro.
Pedro Nunes confirma esse reforço, mas garante que já estava previsto, como é normal, para uma época em que as urgências são normalmente mais procuradas pelos utentes. O responsável diz que não seria possível encontrar médicos de repente de um dia para o outro, sobretudo no dia de Natal.
Sobre aquilo que aconteceu na noite de Natal, o responsável do hospital explica que foi apenas um caso pontual de maior afluência de doentes durante um momento específico da madrugada de 25 de dezembro. Pedro Nunes garante mesmo que "não se passou nada de especial".