Com o surto de sarampo a avançar na Europa, Graça Freitas, subdiretora-geral da Saúde, lembra que a lei prevê, em caso de riscos para a saúde pública, a vacinação obrigatória.
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O sarampo é uma das doenças mais contagiosas. No ano passado, na Europa, foram registados mais de 4400 casos da doença em pessoas que não estavam vacinadas.
Em Portugal o sarampo foi erradicado há já alguns anos, mas agora há a possibilidade de ressurgir. Para já, foram registados dois casos, que foram importados de outros países.
Graça Freitas explica que o preferível é que as vacinas sejam tomadas de livre vontade, mas se houver risco para a saúde pública a lei prevê que a vacinação seja obrigatória.
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A subdiretora-geral da Saúde diz que é uma sorte que em Portugal não existam movimentos organizados anti-vacinas como acontece noutros países e aconselha os portugueses que não tenham a vacina do sarampo em dia a tratarem da situação o quanto antes.
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Graça Freitas lembra que a vacinação protege e nos dois casos agora registados em Portugal, um deles foi de uma criança que ainda não tinha idade para tomar a vacina.
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Quanto à possível solução de fechar as fronteiras, Graça Freitas diz que não é possível nem eficaz controlar a doença dessa forma. Para isso, relembra, existem medidas de prevenção.
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Os centros de saúde já estão a chamar as crianças que têm a vacina em atraso.