O Sindicato Independente dos Médicos fala numa adesão à greve de 90% nos hospitais e de 85% nos cuidados de saúde primários.
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A greve dos médicos está a obrigar ao cancelamento de muitas cirurgias, devido ao encerramento de várias salas de operações. Segundo o Sindicato dos Médicos (SIM), há vários hospitais onde todos os blocos de operações estão encerrados.
"Os dados preliminares que temos, nesta fase inicial, são no sentido de [a adesão à greve] ser ligeiramente superior às greves anteriores", adiantou à TSF o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha.
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O dirigente sindical adianta que no Hospital de São José, em Lisboa, e no Hospital de Matosinhos "não está qualquer sala de bloco a funcionar". Já o Hospital Curry Cabral, em Lisboa, o Hospital dos Covões, em Coimbra, e o Hospital de Viana do Castelo têm, cada um, apenas uma sala de operações a funcionar.
"Iremos estar muito próximos dos 90% a nível hospitalar e dos 85% a nível dos cuidados de saúde primários", prevê Roque da Cunha.
A paralisação junta os dois sindicatos dos médicos, a Federação Nacional dos Médicos (FNAM) e o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).
Além de menos utentes por médico de família, os clínicos exigem que o tempo nos serviços de urgência sejam reduzido de 18 horas semanas para 12.