Marçal Grilo considera que os professores têm razões justas mas defende que os interesses de qualquer grupo profissional não se podem sobrepor aos interesses do país.
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Marçal Grilo elogia o contributo que os professores têm dado nos últimos 20 anos e considera que o protesto pela contabilização de todo o tempo de serviço tem algumas razões justas, mas afirma que "o país não pode ficar prisioneiro de nenhum grupo profissional".
Para o antigo ministro da Educação, Portugal precisa de "um equilíbrio orçamental decisivo para o futuro do país." Daí que considere que seja necessário ter "bom senso que permita encontrar esse equilíbrio."
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Eduardo Marçal Grilo enfrentou várias negociações com professores enquanto ministro da Educação. À TSF revelou que antes de partir para as reuniões gostava de ter uma conversa prévia em que pedia "boa-fé" para chegar a consensos.
O antigo ministro da Educação foi entrevistado esta manhã na TSF. Falou do novo livro "Quem só espera, nunca alcança" que cruza memórias com opinião sobre o presente e o passado. Ouça aqui a conversa de Eduardo Marçal Grilo com Fernando Alves.