Negociações entre Governo e sindicatos são retomadas esta segunda-feira para a recuperação do tempo de congelamento das carreiras. Ao contrário da fama que construiu, primeiro-ministro não está otimista.
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O primeiro-ministro assumiu "algum pessimismo" para o reinício das negociações entre o Governo e os sindicatos de professores sobre o descongelamento das carreiras, agendado para esta segunda-feira devido à intransigência de Mário Nogueira.
"Depois das declarações de total intransigência de um dirigente sindical, não escondo algum pessimismo sobre a possibilidade de se avançar nestas negociações, porque se os sindicatos mantêm a posição intransigente não vejo que possamos ter muito para avançar", admitiu em declarações aos jornalistas portugueses, à margem da cimeira União Europeia-Liga Árabe, em Sharm el-Sheikh, no Egito.
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António Costa considerou que "as declarações do doutor Mário Nogueira", secretário-geral da Fenprof, que no domingo, em entrevista ao jornal online ECO, disse que "não há acordo possível com menos de nove anos" de recuperação do tempo de serviço congelado, deixaram "pouca esperança de que a postura negocial seja diferente daquela intransigência que tem caracterizado a postura sindical sobre este tema".