
Rodrigo Cabrita
Fernando Medina tenciona passar uma mensagem de responsabilidade ambiental.
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O presidente da Câmara Municipal de Lisboa anunciou esta manhã algumas medidas para poupar água, não porque exista risco no abastecimento de água à capital, mas porque esta, defende é, "uma responsabilidade coletiva".
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A água vai deixar de correr temporariamente nas fontes que usam água da rede como é o caso da Fonte Luminosa da Alameda, da fonte da Praça do Império ou da cascata do Parque das Nações e a rega vai ser suspensa nas zonas verdes mais resistentes e reduzida ao mínimo nos restantes casos.
O anúncio foi feito ao final da manhã, por Fernando Medina na ETAR de Lisboa. O presidente da autarquia sublinha que o problema do abastecimento de água à capital não se coloca, mas defende que Lisboa deve dar o exemplo.
"Temos duas obrigações: contribuir para através da redução dos consumos de água feitos pela Câmara Municipal de Lisboa ajudarmos ao aumento das reservas que abastecem a cidade de Lisboa, e que podem ser necessárias noutras zonas do país; dar um sinal político de que na capital do país estamos a fazer os esforços necessários e para sensibilização de todos para a importância de uma gestão eficiente da água", afirmou o autarca.
A Câmara Municipal de Lisboa é responsável por 15% do consumo total de água da cidade. As regas e as lavagens de ruas representam 75% do consumo da autarquia.