A zona da Fóia é uma das frentes que preocupa a Proteção Civil.
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A zona da Fóia é uma das frentes ativas deste incêndio e os populares não fazem senão vigiar o fogo que vem descendo a encosta.
Florival veio para a rua. "Agora está a vir de cima para baixo, o problema é que vem um tição de cima e com o vento vem parar cá em baixo. Onde está a arder não tem um acesso onde chegue um carro para apagar" o incêndio.
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A orografia do terreno, com muitos declives, é uma das situações que dificulta o combate deste incêndio.
Mais à frente na estrada, de enxada na mão, Fernando Joaquim lembra que já no dia anterior teve que deixar a sua casa e está com receio que aconteça o mesmo nas próximas horas.
"Quando nos apercebemos era só fogo". Teve que fugir, mas agora está a ver que o fogo está a surgir do alto da Fóia e a descer a encosta.
Acredita que o incêndio pode demorar a estar resolvido. "Isto irá continuar, não se sabe até onde e quando. Eles não têm controlo nenhum nisto", diz.
Florival tem a mesma opinião, veem-se tantos operacionais mas não há resultados palpáveis. "É tanta Proteção Civil e outras coisas mais e arde à mesma", lamenta.
A população de Monchique anseia por um fim do incêndio que tarda em chegar, com o fogo que começou na sexta-feira.