Ex-procuradora-geral da República está disponível para prestar declarações à justiça.
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Joana Marques Vidal não confirma nem desmente se falou com Azeredo Lopes um dia depois da recuperação das armas de Tancos. "Não vou confirmar ou infirmar declarações que uma testemunha prestou ou terá prestado no âmbito do inquérito que está em investigação e em segredo de justiça", esclareceu em declarações aos jornalistas no almoço de homenagem organizado pelo Ministério Público.
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De acordo com a RTP, a informação foi confirmada pelo ex-chefe de gabinete de Azeredo Lopes ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal.
A antiga procuradora-geral da República terá telefonado ao antigo ministro da Defesa para dar conta do "enorme desagrado" com a atitude da Polícia Judiciária Militar sobre a encenação do roubo das armas.
Questionada pelos jornalistas, Joana Marques Vidal alega que o processo se encontra em segredo de justiça mas garante que está disponível para prestar declarações se for chamada pela justiça.