Inês Cordeiro, porta-voz do movimento "Vamos Parar Portugal Como Forma De Protesto", defende uma manifestação com uma "adesão grande" mas sem violência.
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O movimento "Vamos Parar Portugal Como Forma De Protesto" receia que haja contramanifestações no protesto conhecido como os coletes amarelos portugueses, que se realiza esta sexta-feira, e assegura que é contra a violência.
Uma das porta-vozes do movimento, Inês Cordeiro, dá conta da preocupação, em declarações à TSF, e assegura que o movimento não apela à violência.
"Não à violência, não à incentivação à violência, temos de pensar que quem estiver ao nosso lado pode não estar interessado na manifestação e pode sofrer consequências por algo que é do nosso interesse também", reforçou uma das responsáveis.
Inês Cordeiro realça que o movimento não tem partido e que pretende apenas ser ouvido pelo Governo. "O Governo terá de nos ouvir, a paralisação que será feita é o suficiente para o Governo nos ouvir, o povo tem de ser ouvido, eles têm de nos ouvir. O património é nosso e depois vai sair do nosso bolso pagar o que seja", recordou Inês Cordeiro, reiterando a ideia de que não é pela violência que se chega ao objetivo
Em relação a grupos extremistas, a porta-voz admitiu que estes existem, mas assegurou que nada têm a ver com o movimento. "Nós tememos, como todas as manifestações que acontecem, que haja contramanifestação, por isso é que alertamos as autoridades", admitiu.
O movimento "Vamos Parar Portugal Como Forma De Protesto" vai manifestar-se, em Lisboa, no Marquês de Pombal e na Ponte 25 de Abril. "A marcha lenta que se irá efetuar começa antes da ponte e irá haver marcha lenta também depois da ponte mas em cima da ponte não será bloqueio nem nada do género", explicou, frisando que espera que "haja uma adesão grande".