"Recebi ameaças de morte do PNR." Porta-voz do movimento lamenta fraca adesão
Maria João Oliveira justificou a fraca adesão no protesto dos Coletes Amarelos pela forte presença policial e a aproximação do Natal.
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Depois de um arranque tímido em todo o território nacional, os ânimos exaltaram-se no protesto dos Coletes Amarelos no Marquês de Pombal, em Lisboa, com a polícia a carregar sobre os manifestantes.
No Fórum TSF, Maria João Oliveira queixou-se de "ameaças de morte" e apontou o dedo aos elementos dos partidos de extrema-direita, que marcam presença no Marquês de Pombal.
"São pessoas que se estavam a infiltrar. É o PNR que está a tentar desestabilizar, uns senhores a ameaçar outros de morte. Ameaçou-me de morte a mim", disse Maria João Oliveira, que mostrou-se desiludida com a adesão ao protesto.
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"Estamos desiludidos porque há mais polícia infelizmente que povo português. E neste momento a polícia está a meter-nos numa caixa em que não podemos fazer absolutamente nada", disse.
Tudo a jogar à cabra cega pic.twitter.com/H2zPISaEfG
- Mike (@md_jubes) 21 de dezembro de 2018
Maria João Oliveira justificou a fraca adesão ao protesto pela presença policial e a aproximação do Natal.
"Os portugueses queixam-se que está tudo mal e depois quando começaram a ver a polícia tiveram medo. E é Natal, as pessoas querem é festejar", rematou.
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