Conheça os nomes e as áreas que para o Ministério Público falharam e ajudaram à tragédia de junho de 2017.
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A acusação do Ministério Público no final do inquérito aos fatídicos incêndios de junho de 2017 nos concelhos de Pedrógão Grande, Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos acabou com 12 acusados de várias áreas.
O documento de 212 páginas a que a TSF teve acesso aponta o dedo a três autarcas: o ainda presidente da Câmara de Figueiró dos Vinhos, Jorge Abreu; o antigo vice-presidente da autarquia de Pedrógão Grande, José Graça; mas também o antigo presidente do município de Castanheira de Pêra, Fernando Lopes.
Nota ainda para uma engenheira, Margarida Gonçalves, do Gabinete Técnico Florestal de Pedrógão Grande.
Pelo combate ao fogo há também três responsáveis acusados, nomeadamente a estrutura de topo do comando distrital de Leiria da Proteção Civil: o antigo primeiro comandante, Sérgio Gomes, e o segundo comandante, Mário Cerol.
Da lista consta ainda o comandante dos bombeiros locais de Pedrógão Grande, Augusto Arnaut.
São ainda alvos do Ministério Público dois nomes da EDP que geria a linha elétrica perto do sitio onde começou o fogo. Em causa os nomes do subdiretor da área comercial da empresa, José Geria, e do subdiretor da área de manutenção da zona Centro, Casimiro Pedro.
Finalmente, alegadamente responsáveis pelo que aconteceu nas estradas, nomeadamente na Estrada Nacional 236-1 onde morreram mais de trinta pessoas, há três nomes da concessionária Ascendi entre os acusados: um membro da Comissão Executiva com o pelouro da Operação e Manutenção, além de dois outros responsáveis da empresa, António Berardinelli e Rogério Mota.