
Porto, 09/07/2013 - Efeitos da greve dos enfermeiros fazem-se sentir no Hospital de São João. Enfermeira com autocolante da greve. (João Manuel Ribeiro/Global Imagens)
João Manuel Ribeiro/Global Imagens
O ministro da Saúde afirmou que vai avançar com o pagamento do suplemento de 150 euros aos enfermeiros e retomar as negociações para a revisão da carreira, mas o sindicato não desiste da greve.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) mantém a greve marcada para 22 e 23 de março, apesar do anúncio do ministro da Saúde de que vai avançar com duas das suas reivindicações, e só recuará se forem concretizadas.
"Estas declarações, ainda que possam ser muito bem intencionadas, não nos vão fazer recuar", disse Guadalupe Simões, dirigente do SEP.
Segundo Guadalupe Simões, a desconvocação da greve só acontecerá se as medidas anunciadas esta sexta-feira por Adalberto Campos Fernandes se concretizem.
O ministro da Saúde afirmou que vai avançar com o pagamento do suplemento de 150 euros aos enfermeiros e retomar as negociações para a revisão da carreira. O anúncio do ministro foi feito aos jornalistas no final de uma sessão plenária no parlamento dedicada à Saúde.
Guadalupe Simões reconhece que estes dois pontos fazem parte de um conjunto de reivindicações que estão na base da greve, marcada para 22 e 23 de março, assim como a passagem das 40 para 35 horas semanais dos enfermeiros com Contrato Individual de Trabalho (CIT).