O diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança admite a falta de profissionais que justifica com salários baixos.
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O almirante Gameiro Marques reconhece que o Centro Nacional de Cibersegurança não consegue competir com o setor privado no recrutamento de especialistas. O diretor-geral do Gabinete Nacional de Segurança explica que há um teto salarial que não pode ser ultrapassado e os salários no privado são muito competitivos.
O coordenador do Centro Nacional de Cibersegurança, Pedro Veiga, demitiu-se esta semana. O Diário de Notícias indica que a falta de financiamento está na origem desta demissão.
À TSF, o almirante Gameiro Marques explica que o coordenador se demitiu por motivos pessoais, mas admite limitações no trabalho do Centro.
"No ano passado tive um incremento de 20% na rubrica orçamental para salários, mas não consigo executar esses 20% porque tenho pessoas que vêm aqui às entrevistas que já têm emprego em privadas a ganhar salários que não lhes consigo pagar", afirma.
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O responsável adianta que já transmitiu esta preocupação à tutela, mas há limitações.
O almirante Gameiro Marques realça ainda que há poucos profissionais especializados na área da cibersegurança e sugere às novas gerações que optem por caminho com saída profissional garantida.