Em dia de festa para o Exército, João Gomes Cravinho não esqueceu a progressão das carreiras nas Forças Armadas que será descongelada "ainda este ano" e que seguirá "um processo natural".
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O ministro da Defesa afirmou este domingo ser "fundamental ter a garantia que as lições foram aprendidas" com o "caso Tancos" e que no "próximo par de semanas" será possível divulgar resultados da auditoria à Polícia Judicial Militar em curso.
"Aquilo que é fundamental para mim é ter essa garantia, que todas as lições foram aprendidas, e penso que durante o próximo par de semanas será possível divulgar o resultado disso, dar conhecimento aos jornalistas, à opinião pública", afirmou João Gomes Cravinho, à margem da cerimónia militar que assinalou o fim da semana dedicada a celebrar o Dia do Exército, em Guimarães.
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Questionado sobre se o roubo de armas dos paióis de Tancos e a descoberta de uma alegada encenação por parte da PJM para encobrir o desaparecimento e a descoberta das armas abalou a confiança no Exército, o ministro foi perentório: "A confiança [dos portugueses] nunca deixou de estar lá", disse.
"Naturalmente que houve coisas que não correram bem, mas o fundamental é agora sabermos, termos a certeza que as devidas lições foram aprendidas", explanou.
Sobre o que poderá mudar no Exército e na PJM, o ministro adiantou que "aquilo que vai mudar é a correção do que correu mal" e que isso "está num processo de examinação". "O senhor chefe do Estado-Maior estará seguramente em posição de dar as garantias adequadas num curto período de tempo", assegurou João Cravinho.
Nestas declarações, o ministro da Defesa não esqueceu o tema da progressão das carreiras nas Forças Aramadas, garantino que esta será descongelada ainda este ano.
"Naturalmente que é uma garantia [o descongelamento das carreiras]. A progressão das carreiras faz parte da funcionalidade do Exército e das Forças Armadas e, portanto, é um processo natural", disse o governante naquele que foi o primeiro contacto com os jornalistas desde que assumiu o cargo, substituindo Azeredo Lopes.
Questionado sobre quando serão descongeladas as carreiras, o ministro teve resposta rápida: "Ainda este ano", disse. "Temos um processo natural das Forças Aramadas que vai ter continuidade natural e que vai permitir às Forças Armadas ter os efetivos nas diferentes posições que precisa para cumprir todas as suas tarefas", assegurou.