
epa06935378 Member of GIPS (Protection and Rescue Intervention Group) squad battle with a forest fire that rekindle at Foia near Monchique, Algarve, southern Portugal, 08 August 2018. According to reports, the wildfires in Algarve region has already injured 44 people and burned about 17,000 hectares of forests. EPA/MIGUEL A. LOPES
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Cerca de 500 elementos da GNR foram integrados no Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro.
A Associação dos Profissionais da Guarda alerta que se agravou a falta de militares na GNR.
Este é um problema antigo, mas que se agravou desde que cerca 500 militares passaram a integrar o Grupo de Intervenção de Proteção e Socorro (GIPS), dedicado ao combate aos fogos florestais.
Em declarações à TSF, o presidente da Associação de profissionais da Guarda (APG), César Nogueira, explica que a saída destes militares foi a gota de água que fez "transbordar o copo" da falta de recursos humanos.
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Há postos da GNR que já não têm militares suficientes para garantir as patrulhas, alerta.
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Para o lugar dos 600 militares que saíram para o GIPS, há estagiários que ainda estão a receber formação, avança esta segunda-feira a edigão impressa do Jornal i.
"Esse reforço devia ter sido feito antes do reforço para o GIPS", lamenta o presidente da APG. "Quem sofre é quem anda no terreno".
César Nogueira conta que estes estagiários não podem ter arma, conduzir veículos da GNR ou mandar parar outras viaturas, comprometendo as funções operacionais da Guarda Nacional Republicana.