O Egipto rejeitou qualquer responsabilidade numa «possível contaminação» de um lote de sementes de feno-grego, que a União Europeia considerou estar na origem da bactéria E.Coli responsável pelas epidemias na Alemanha e em França.
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O ministério egípcio da Agricultura emitiu um comunicado onde refere que o lote suspeito, exportado em 2009, continha sementes secas de feno-grego.
«Cientificamente, a bactéria não pode permanecer activa numa superfície tão seca durante um período que se prolongou de 2009 a Junho de 2011», indica o comunicado.
«Se as sementes germinadas de feno-grego são suspeitas de estarem contaminadas por uma fonte patogénica de E.Coli, a situação pode relacionar-se com diferentes processos como a reembalagem, ou a água utilizada para a germinação», prossegue a nota do ministério egípcio.
Na terça-feira a União Europeia decidiu proibir a importação de sementes provenientes do Egipto, após ter estabelecido uma ligação entre um lote de feno-grego proveniente deste país e contaminado pela bactéria E.Coli, com as epidemias na Alemanha e França.