Austin Jallah, de 29 anos, é um estudante de medicina da Libéria. À TSF ele contou que foi infetado pelo vírus do ébola quando trabalhava num hospital. E sobreviveu para contar a história.
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Numa altura em que o balanço de vítimas do ébola supera os quatro mil mortos e a epidemia está ainda fora de controlo na África Ocidental, a TSF registou o depoimento de um sobrevivente, um cidadão da Libéria.
Austin Jallah, de 29 anos, sente que venceu a batalha de uma vida, mas o mais importante é poder contar uma história diferente da que levou muitos amigos.
O estudante de medicina apanhou o vírus quando trabalhava num hospital, com um doente que acabou por morrer de ébola, sem que alguém soubesse de que doença sofria. Uma semana depois, a 31 de julho, teve os primeiros sintomas.
Pediu para ser internado e esteve três semanas em isolamento, durante as quais recebeu transfusões de sangue e muitos líquidos. As melhoras chegaram semanas depois e saiu do hospital a 1 de setembro.
Austin Jallah diz que a chegada do ébola à Europa e aos Estados Unidos, despertou o mundo para a doença, mas no combate à epidemia em África nada mudou nas últimas semanas.
À TSF, o estudante de medicina diz que quer agora ajudar os outros e, por isso, colabora no terreno com a Organização Mundial de Saúde.