Apesar da adesão total a esta paralisação, os sindicatos garantiram que os serviços mínimos serão accionados quando se verificar necessidade para tal.
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A Confederação dos Sindicatos Marítimos e Portuários diz estar a ser total a adesão à greve dos trabalhadores dos portos, que se prolonga até sexta-feira.
Em declarações à agência Lusa, o presidente desta confederação garantiu ainda que os serviços mínimos vão ser accionados quando se verificar que existe essa necessidade.
Alexandre Delgado, da Fesmarpor, deu como exemplos para o accionamento dos serviços mínimos a necessidade de transportar materiais que possam ser mais sensíveis e se possam deteriorar.
Em Aveiro, o porto não teve esta segunda-feira de manhã nem cargas nem descargas, mas alguns estivadores indicaram que tido se pode resolver ainda hoje.
«Provavelmente no decorrer do dia de hoje será possível encontrar consensos, chegar a compromissos e poder subscrever um termo que indicie a vontade de concluir positivamente este processo», afirmou um destes estivadores.
Um dos pontos que os estivadores querem combater é a generalização de contratos eventuais que na prática funcionam ao dia e que fazem com que um trabalhador tenha de estar sempre disponível para este trabalho.
Com a insolvência do empresa de trabalho portuário do porto de Aveiro, os estivadores dizem que é este o regime de trabalho que está a ser preparado para estes trabalhadores, ou seja, contratos ao dia, mal pagos e sem estabilidade.