Na origem do atraso estão dúvidas levantadas pelas empresas interessadas no concurso público. Junta de Freguesia e Quercus manifestam preocupação pelo atraso.
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A remoção de 88 toneladas de resíduos perigosos de São Pedro da Cova, em Gondomar, vai ter de esperar mais algum tempo.
O concurso público internacional, publicado em Diário da República a 19 de dezembro do ano passado, levantou dúvidas junto das empresas interessadas que pediram esclarecimentos, obrigando a uma redefinição das datas.
Ouvida pela TSF, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte diz que as novas propostas têm de ser apresentadas até 20 de maio.
Em causa neste processo estão resíduos perigosos depositados a céu aberto nas antigas minas de São Pedro da Cova entre 2001 e 2002. Os resíduos foram considerados pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil de muito perigosos para a Saúde Pública, uma vez que apresentam teores elevados de chumbo, cádmio, crómio, arsénio e zinco.
O atraso no concurso para a remoção dos resíduos continua por isso a preocupar o presidente da sobretudo, diz Daniel Oliveira, no que diz respeito ao consumo de água.
Uma questão que, para Rui Berkmeier da Quercus, deveria ser considerada prioritária pela ministro do Ambiente.