A Amnistia Internacional (AI) diz que o mundo prossegue a tendência para acabar com a pena de morte, mas sublinha algumas exceções que considera dececionantes.
Corpo do artigo
Quase três décadas depois da última execução, nove pessoas foram mortas na Gâmbia, em 2012.
O Paquistão concretizou a primeira sentença de morte em quatro anos. O Afeganistão e o Japão voltaram a usar o castigo máximo, depois de mais de um ano sem o fazer.
Na Índia, um dos envolvidos nos atentados de Bombaim em 2008, foi o primeiro executado em oito anos.
O relatório da Amnistia Internacional, relativo ao ano passado, mostra ainda que dos 21 países que ainda aplicam o castigo máximo. A China continua a estar no topo da tabela, embora não se saiba ao certo, quantas execuções ali aconteceram.
Os cinco países que mais execuções fizeram continuam a ser, por ordem de importância quantitativa, para além da China, o Irão, o Iraque, a Arábia Saudita e os Estados Unidos, com o Iémen imediatamente atrás.
O número de pessoas executadas em 2012 cresceu ligeiramente. As vítimas da pena de morte foram 682, mais duas do que em 2011.
Em 2012, em em cada 10 países recorreu à pena máxima, mais de 23 mil pessoas terminaram o ano no corredor da morte.