Graça Freitas diz que ainda não se sabe ainda ao certo como este vírus é transmitido, mas disse que há suspeitas que possa ser através do camelo. Três em cada dez infetados com a Síndrome Respiratória do Médio Oriente podem morrer.
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A subdiretora-geral de Saúde indicou que ainda existem muitas dúvidas sobre a origem do vírus da Síndrome Respiratória do Médio Oriente, conhecida como MERS, e que pode matar três em cada dez infetados.
Em declarações à TSF, Graça Freitas considerou, no entanto, que transmissão do coronavírus da MERS de pessoa para pessoa não é aparentemente muito fácil.
«Um vírus respiratório de fácil transmissão já teria dado origem a muito mais casos. Não se sabe como é transmitido primariamente. Há suspeitas, mas não há certezas que seja através de um animal, que é o camelo», explicou.
Graça Freitas explicou ainda que este vírus «dá origem a uma doença que é potencialmente grave» e que resulta em «febre alta, tosse e dificuldade respiratória».
A Direção-geral de Saúde recomenda precaução a quem esteja a planear viajar para países do Médio Oriente e já sensibilizou os profissionais de saúde para este vírus, do qual não se conhecem casos em Portugal.
Esta síndrome foi detetada pela primeira vez na Arábia Saudita há dois anos, tendo sido entretanto confirmados casos em 16 países e pelo menos 146 mortes, segundo números da Organização Mundial de Saúde.