A organização que acolhe crianças que perderam os pais chegou a Portugal em 1964. 50 anos depois, a TSF foi visitar uma das Aldeias SOS, em Vila Nova de Gaia.
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Foi a pensar nas crianças, com inspiração nas que ficaram orfãs da II Guerra Mundial, que um austríaco criou em 1949 a primeira Aldeia SOS.
Estas aldeias têm como objetivo o acolhimento de crianças que perderam os pais, que foram abandonadas, ou que pertencem a famílias de risco e que não podem cuidar delas.
A organização chegou a Portugal em 1964, dois anos depois abria a primeira casa em Bicesse, no concelho de Cascais. A segunda, localizada em Gulpilhares, em Vila Nova de Gaia, começou a funcionar em 1969.
No total, há três Aldeias SOS no país que acolhem mais de uma centena de crianças e jovens, um serviço que precisa de apoios que se tornaram mais curtos com a crise.
Contactado pela TSF, Manuel Matias, diretor de marketing e angariação de fundos da Associação Aldeias Crianças SOS, explica que muitos dos que colaboravam (financeiramente) com a associação ficaram desempregados e que a menor angariação de fundos nota-se principalmente nos serviços.
Manuel Matias diz que tentam contornar a quebra com serviços diferentes, por exemplo, o apadrinhamento de crianças ou famílias e que, apesar da crise, a associação está a crescer e há novos projetos.