O incêndio de Tavira está mais forte, com quatro frentes, o que obrigou reforçar os meios. Foi decretado o alerta laranja e espera-se um avião de Espanha. Não há populações em risco.
Corpo do artigo
Há mais de uma centena de veículos e sete meios aéreos, entre helicópteros e aviões, a combater o incêndio do Cachopo, que tem tido reativações «muito violentas». Espera-se a chegada de um avião espanhol.
Ouvido pela TSF, Abel Gomes, da proteção civil do Algarve, disse que as altas temperaturas e o vento são os maiores inimigos dos bombeiros.
No centro de comando em Cachoupo, Tavira, tem estado também o presidente da Câmara. Jorge Botelho disse que, por agora, não há populações em risco, mas que está tudo a postos para a eventualidade de ter de retirar pessoas de casa.
A maior parte das pessoas que saiu de casa ontem já regressou. A preocupação continua a ser proteger os pertences.
Foram cerca de 40 as pessoas que tiveram que ser retiradas por precaução na noite de quarta-feira, devido ao incêndio que lavra na zona de Cachopo.
Segundo disse à Lusa o comandante distrital operacional, Abel Gomes, das 42 pessoas retiradas, 28 tiveram auxílio das equipas de socorro e 14 conseguiram abandonar as habitações por meios próprios.
Aquele responsável, que falava à Lusa no posto de comando montado em Cachopo, sublinhou que até agora os bombeiros têm conseguido evitar a destruição de casas pelo fogo, e que a retirada de habitantes é uma medida de precaução.
«O fogo continua a propagar-se e avizinha-se tarde difícil», refere, adiantando que o incêndio continua com quatro frentes ativas e reativações «muito violentas», que têm dificultado muito o trabalho no terreno.