A Associação de Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve (AHETA) queixa-se da fraca afluência de turistas nas mini-férias da Páscoa. A taxa de ocupação média foi de 46 por cento, menos 11 por cento em relação a 2011.
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Em relação a abril do ano passado, os números da AHETA apontam para uma taxa de ocupação média de 46,2 por cento, quase 11 por cento menos e as principais descidas verificam-se nos mercados nacional, menos 35 por cento, e espanhol, menos 11 por cento.
O presidente da AHETA, Elidérico Viegas, aponta para aquela que considera ser uma das principais razões.
«A introdução de portagens na Via do Infante é uma das razões principais para a descida do mercado espanhol. Isto porque a situação económica em Espanha já não era favorável no passado e os espanhóis viam aumentando a procura para a região [do Algarve] de uma forma sustentada. Portanto só após a introdução de portagens é que se começou a verificar uma descida progressiva», justificou.
Quanto ao mercado alemão também desceu, registou menos 26 por cento de ocupação. Mas neste caso, Elidérico Viegas refere que é preciso encontrar novas estratégias.
«Não deixa de ser preocupante, sobretudo se considerarmos que o mercado alemão é o principal mercado emissor de turistas na Europa e nós temos um share muito baixo, de cerca de 0,4 por cento, para um mercado que tem um potencial enorme», destacou.
Para o verão turístico as perspetivas também não são famosas.
«As previsões para este ano são para um ano mais ou menos idêntico a 2011, que não foi um bom ano turístico. Já no que diz respeito a receitas e ao volume de negócios, as perspetivas são para um ano pior», adiantou o presidente da AHETA.