Foi há 25 anos que os protestos de Tiananmen começaram a ganhar forma. A Amnistia Internacional acredita que o regime chinês vai fazer tudo para que a data não seja lembrada dentro e fora do país.
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Foi neste dia que há 25 anos começou numa praça de Pequim um movimento que durante quase dois meses concentraria as atenções do mundo.
Tinha início o protesto de estudantes chineses que reclamavam a abertura do regime e pediam um processo de reformas democráticas.
A 20 de maio, as autoridades decretaram a lei marcial. No início de junho perderiam a paciência, os tanques avançaram e o número certo de mortos nunca foi estabelecido, mas terão sido milhares.
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Passado um quarto de século, a Amnistia Internacional (AI) acredita que o governo chinês estará ainda mais determinado em silenciar a memória. É essa a convicção de Teresa Nogueira, da secção portuguesa da AI e responsável pelo grupo para a China.
Um outro membro da amnistia, Vítor Nogueira, guarda memórias do que se passou em 1989. Um dia foi à RTP comentar o que estava a acontecer em Pequim e no fim recebeu vários telefonemas de jovens chineses que estavam a estudar em Portugal e se diziam envergonhados com as notícias que chegavam de Pequim.
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