
Barco de pesca
Direitos Reservados
Armadores e pescadores deram início a uma greve por tempo indeterminado que fez com que os barcos não saíssem para a pesca em Setúbal, Matosinhos, Figueira da Foz e Peniche. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte diz que a adesão à paralisação é de cem por cento.
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Armadores e pescadores iniciaram, esta sexta-feira, uma greve por tempo indeterminado que resultou em que os barcos não saíssem para a pesca em vários portos do país, como Setúbal, Matosinhos, Figueira da Foz e Peniche.
Em declarações à TSF, o presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Pesca do Norte disse que a adesão a esta para paralisação é quase total, de acordo com os poucos contactos que conseguiu estabelecer até agora.
«Não há informação de que alguma informação tenha ido para o mar. Para já este protesto é a cem por cento», confirmou António Macedo.
O sindicalista explicou ainda que é totalmente normal que tenha havido uma segunda venda de peixe em Matosinhos pelas 4:00, uma vez que ainda havia peixe de quinta-feira para vender.
António Macedo disse mesmo que esse peixe poderá ser vendido durante esta sexta-feira e mesmo no sábado. «A partir daí, não há mais peixe porque os barcos estão todos encostados a terra», assegurou.
Esta greve tem como objectivo reclamar medidas quer de Portugal, quer da União Europeia, que atenuem os prejuízos causados pelos sucessivos aumentos dos preços de combustíveis.