As alterações aprovadas, esta segunda-feira, são recebidas como um mal menor pelo movimento de artistas e profissionais ligados ao espectáculo que vinham a contestar a subida generalizada para 23 por cento do IVA.
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Em declarações à TSF, Paulo Dias, um dos porta-vozes do movimento, sublinhou que não é o ideal mas do mal o menos.
«Não consigo dar um bom resultado, mas não é mau de todo face ao que estava previsto. De qualquer forma há o reconhecimento por parte do Governo a tudo aquilo que muitas pessoas fizeram chegar nos últimos dias. [Mas] tenho pena porque se tivessem visto toda a documentação poderiamos ter ficado nos 6 por cento», comentou.
«Os bilhetes agora vão ficar mais caros, vão ser vendidos menos bilhetes e tudo isto vai causar dificuldades acrescidas. As pessoas já não têm dinheiro e o nosso subsídio são os bilhetes. [Por isso], sem pessoas a comprar bilhetes, não sabemos muito bem o que se vai passar», alertou Paulo Dias.
A incerteza quanto ao futuro mantém-se, ainda assim as perspectivas já não são tão negras depois do recuo, esta tarde, da maioria na Assembleia da República.