O filme teve estreia mundial no Festival de Cinema de Berlim e, para alguns críticos, é uma comédia. Entre quem já viu o filme há até quem afirme que, apesar das cenas de sadomasoquismo, é «para toda a família».
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«As Cinquenta Sombras de Grey» é um livro que pôs muita gente a corar e fez muito dinheiro para a autora. O mesmo, admite a crítica da agência Reuters, vai acontecer com o filme que tem, pelo menos, um ponto positivo: a atriz Dakota Johnson.
«As pessoas recebem alguma coisa em troca do dinheiro que gastam, nem que seja o trabalho de Johnson». A atriz, filha de Don Johnson, tem o seu primeiro grande papel no cinema e segundo a crítica não se sai mal no papel de Anastacia Steele, a jovem universitária que se deixa seduzir pelo dominador Christian Grey.
O filme passou, em estreia mundial, ontem à noite em Berlim e foram várias as vezes em que o público se riu de cenas que, aparentemente, seriam sérias.
A agência Reuters fala em diálogos «cómicos» e afirma que se ouviu uma risada geral na sala de cinema quando, numa cena dramática, Grey se levanta a meio da noite para ir tocar uma peça de Chopin ao piano.
No entanto, não foram apenas os críticos que acharam o filme sofrível. A reportagem da Reuters falou com alguns membros do público que notaram uma «opulência machista» demonstrada no «harém» de carros pertença da personagem principal do filme. Alguns alemães também referiram ainda que as cenas de sadomasoquismo são "light". Um homem que a Reuters apresenta como Ferdinand diz que «o filme é para todas as idades. Até se pode levar os filhos».
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