
António Nunes
Na hora da saída, António Nunes confessou à TSF que, por vezes, sentiu que a ASAE incomodava muita gente.
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Sai com a convicção de que os consumidores estão mais protegidos e recusa as acusações de excesso de fiscalizações por parte da ASAE.
António Nunes considera infundadas muitas das críticas que recebeu ao longo de 7 anos como inspetor-geral da Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE).
Nos últimos sete anos, estiveram na mira dos inspetores as bolas de Berlim vendidas na praia, o uso de colheres de pau, a venda de castanhas assadas em papel de jornal, o bolo rei com brinde, os produtores de alimentos artesanais e tradicionais, entre muitos outros.
António Nunes faz um balanço positivo do trabalho que desenvolveu e afirma que os operadores económicos compreenderam a importância da ASAE.
Em 2008, o até aqui presidente da ASAE, foi apanhado a fumar uma cigarrilha num casino na madrugada de Ano Novo, já depois da entrada em vigor da nova lei do tabaco.
António Nunes reafirma que não fez nada de ilegal e diz que este foi um dos momentos em que percebeu que incomodava.
Quanto ao sucessor, António Nunes espera que continue a defender o consumidor, a concorrência leal e a saúde pública.