Já existem cães formados para ajudar cegos, mas agora há uma associação que está a formar os primeiros cães de assistência no país que podem ajudar pessoas com diabetes, autismo ou epilepsia. A TSF foi conhecer o trabalho que está a ser desenvolvido.
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São cães diferentes, com capacidade para ajudar em várias situações de necessidade, explica Rui Elvas, presidente da Associação Portuguesa de Cães de Assistência (APCA).
Os cães aprendem, por exemplo, como abrir e fechar portas no caso da diabetes. São também treinados para prevenir uma crise, detetando alterações nos níveis de açúcar no sangue. Os cães alertam depois os diabéticos ou, se já não estiverem conscientes, avisam quem estiver por perto.
Portugal foi um dos primeiros países a definir legislação para os cães de assistência. A formação de cada cão de assistência custa entre 7 mil e 10 mil euros. A associação recorre a donativos e patrocínios, pois para já não recebe qualquer apoio do Estado.
A associação forma, neste momento, dois cães para ajudar crianças autistas e outros dois para pessoas com dificuldades motoras. São os primeiros cães de assistência em Portugal mas já há 70 pedidos.