A revista da Associação Médica do Canadá defendeu, segunda-feira no seu editorial, que os médicos não deveriam revelar o sexo do bebé antes dos 7,5 meses de gravidez, para evitar o aborto selectivo de meninas.
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No seu mais recente número, a publicação assinala que o Canadá se converteu num paraíso para os pais que desejam abortar bebés do sexo feminino devido à sua predilecção por filhos varões.
Os casos ocorrem entre os imigrantes asiáticos, principalmente da Índia e da China, onde a prática é elevada.
O editorial da revista, citado pela agência EFE, refere que, devido a uma variedade de factores, incluindo o fácil acesso a abortos e serviços de determinação do sexo do bebé, a interrupção voluntária da gravidez selectiva disparou no Canadá, bem como nos Estados Unidos.