Associações exigem reconhecimento social e jurídico do trabalho sexual em Portugal

Mais de uma dezena de associações lançam, esta terça feira, em Lisboa uma campanha de sensibilização, exigindo o reconhecimento social e jurídico do trabalho sexual e a dignificação de quem o exerce.
Os promotores desta iniciativa querem legislação que proteja os trabalhadores do sexo em Portugal. A campanha já tem um vídeo por onde passam os anseios e preocupações de quem faz do sexo um modo de vida.
A campanha, lançada hoje, é promovida pela Rede sobre Trabalho Sexual que integra várias associações, em parceria com o grupo de ativistas sobre tratamentos para a SIDA.
A necessidade de integrar o trabalho sexual, nas suas diversas formas, e assim garantir a dignificação das pessoas que o exercem é o objetivo desta campanha pública "Trabalho Sexual é Trabalho", que será lançada esta terça-feira em Lisboa.
Esta ideia defende que os serviços prestados na área sexual, em Portugal, devem ser regulamentados e protegidos, à semelhança de outras profissões.
Os promotores consideram que só assim será possível proporcionar melhores condições laborais e de segurança, reduzir os riscos para a saúde e contribuir para a diminuição da discriminação e a exclusão social de que são alvos os cidadãos que se dedicam à prostituição, ao striptease, trabalham em linhas eróticas ou prestam outro tipo de serviços sexuais.